O Alzheimer é uma patologia do cérebro ainda de causa desconhecida, com agravamento progressivo, que afeta principalmente as funções intelectuais: a compreensão, a orientação, a atenção, o pensamento, a memória. É a forma mais comum de demência, surgindo principalmente a partir dos 65 anos. A doença ataca metade da população a partir dos 85 anos.
O seu nome deriva do médico alemão que em 1907 descreveu a doença: Alois Alzheimer.
Estima-se que existam cerca de 60 mil pessoas com esta doença em Portugal. No mundo são 35,6 milhões de pessoas com Alzheimer e iremos ver o número a duplicar até 2030, pois esta doença ainda não tem cura apesar de podemos antecipar alguns sintomas.
Alguns sintomas
O que vamos explicar a seguir são alguns sinais e sintomas típicos do Alzheimer, que devem ser encarados como sinais de alerta. Muitos desses sinais podem surgir nas fases iniciais da doença ou numa fase na qual o paciente ainda é completamente independente e capaz, o que dificulta o diagnóstico.
Perda de memória
Este é o fator mais comum entre os casos, principalmente na fase precoce da doença. A característica mais inerente é o esquecimento de casos recentes e a dificuldade em aprender coisas novas. O mais preocupante é com o avançar da doença o paciente, pode deixar de se lembrar do seu próprio nome.
Dificuldade em completar tarefas
Tudo começa com algumas dificuldades mais complexas, mas com o passar do tempo, as dificuldades vão se tornando mais comuns e as tarefas mais básicas passam a ser mais complexas. Exemplo disso é o facto de deixarem de conseguir conduzir um carro, ligar a televisão ou tarefas normais do dia-a-dia.
Muitas dessas vezes, os pacientes notam que estão a ter dificuldades nessas tarefas, mas por norma, arranjam desculpas para esse facto.
Desorientação temporal e espacial
Estas desorientações chamadas temporais remetem-nos para o facto do paciente não se lembrar do dia da semana, mês ou ano e pelo facto de não perceber algumas situações que estão acontecer no momento.
Quanto às situações espaciais, pode acontecer quando o paciente está num determinado local e pensa que está noutro. Exemplo disso é estar no hospital e pensar que está em casa.
Agnosia
A agnosia é o facto de uma pessoa deixar de reconhecer a utilidade de alguns objetos ou significado de símbolos ou comportamentos.
Este sintoma é muito comum nos pacientes com a doença de alzheimer, e acontece em casos práticos quando o paciente não sabe para quê utilizar uma caneta ou simplesmente por se assustar ou não saber o significado do toque da campainha.
Insónia
A insónia não é só um sintoma da doença de Alzheimer mas é muito comum neste tipo de pacientes.
As características mais comuns são o facto do paciente ter dificuldade em dormir ou ter um sono muito fragmentado, ou seja, com pouca profundidade o que leva que o sono não seja “restaurador”.
Dicas de prevenção
As dicas apresentadas são um série de sugestões ligadas a alguns estudos realizados, até ao momento, especialmente para as pessoas que tem casos históricos desta terrível doença na família. Embora na frase anterior, abordamos as pessoas com histórico familiar, não invalida dos restantes colocarem em prática estas dicas pois todos estamos sujeitos a sofrer com esta doença.
Praticar exercício com frequência
A prática de exercício físico é sempre aconselhável para a nossa saúde, mas em alguns estudos é defendido que qualquer pessoa com atividade física regular podem diminuir as suas chances até 50%. Esta sugestão é bastante importante se pensarmos que o exercício físico também é uma ótima ferramenta de saúde e bem-estar psicológico para o nosso cérebro.
Dieta mediterrânica
A boa alimentação também é um ponto chave que a Sensicare recomenda. Quando falamos em dieta mediterrânica, estamos a englobar o grande consumo de peixe, vegetais e fruta na nossa alimentação diária.
Esta medida está ligada essencialmente a aspetos como, o nível de açúcar no sangue, bem como nutrientes muito saudáveis e ricos para o nosso cérebro.
Dormir 8 horas por dia
Dormir as oito horas diárias é um ótimo estimulante para o nosso cérebro e uma ótima forma de combater a demência. Ao descansar as oito horas diárias vai permitir ao nosso cérebro uma maior regulação, capacidade de pensamento ou até mesmo de resolução de problemas.
Beber um bom café
O café enjerido com moderação é uma forte fonte de antioxidantes segundo alguns estudos. O café é conhecido como um anti-inflamatório que ajuda a bloquear os efeitos de colesterol do cérebro.
Exercício cognitivo
Em modo de finalização do nosso artigo, o ato de exercitar o cérebro com jogos de estratégia ou o simples facto de praticar a leitura vão ser excelentes medidas de combate ao alzheimer.