Quando falamos em exercício físico, sabemos que cada faixa etária tem as suas necessidades específicas. No entanto, quando nos referimos aos idosos (ou adultos com mais de 65 anos), sabemos que a importância da atividade física aumenta significativamente.
Estar em movimento é essencial para que o idoso “mantenha o equilíbrio físico e psicológico que lhe permita gozar uma velhice plena e manter-se autónomo e ativo”, diz o Ministério da Saúde. De acordo com a mesma entidade, os adultos mais velhos deverão dedicar pelo menos 30 minutos por dia, pelo menos cinco dias por semana, a uma “atividade aeróbia de intensidade moderada”, como por exemplo a caminhada. Uma outra alternativa são “três sessões de 20 minutos de atividade aeróbia vigorosa (ou uma combinação de ambas)”, que promovam a saúde e a funcionalidade deste grupo de pessoas.
A falta de equilíbrio, flexibilidade e força são algumas das principais queixas dos idosos. Assim, a aposta deve também passar por exercícios que envolvam grandes grupos musculares e que ajudem a uma melhoria destes aspetos fundamentais para uma vida o mais independente e ativa possível, de duas a três vezes por semana.
Para a Organização Mundial de Saúde, a atividade física acima dos 65 anos pode até passar por atividades recreativas, que sejam mais atrativas; sem esquecer que há ainda uma franja desta população que ainda trabalha, pelo que a atividade física deverá ser adaptada à realidade laboral. Tarefas domésticas, jogos, desportos ou exercícios programados no contexto das atividades diárias, familiares e comunitárias são parte integrante do plano.
“A fim de melhorar as funções cardiorrespiratórias e musculares, bem como a saúde óssea e funcional, e de reduzir o risco de doenças não transmissíveis, depressão e deterioração cognitiva”, diz ainda a OMS, é fundamental que os cuidadores incentivarem os idosos à prática do exercício físico.
E quando os idosos têm mobilidade reduzida?
Nestes casos, é essencial que o exercício físico esteja focado na melhoria do equilíbrio, de forma a evitar quedas - um dos grandes problemas na terceira idade, que normalmente acarretam graves problemas.
Também segundo a OMS, mesmo os idosos que não podem realizar qualquer atividade física, devido ao seu estado de saúde, devem manter-se o mais ativos possível.